domingo, 22 de fevereiro de 2015

Diferentemente do que diz a mídia, parcelamento de salário foi rejeitado em janeiro.

banner
Domingo-Feira, 22 de Fevereiro de 2015

Devedor de mais de R$ 100 milhões em direitos trabalhistas a servidores(as) públicos efetivos e de contrato temporário, o novo governo do Distrito Federal volta a usar a mídia para divulgar informações erradas, incitar a população a ficar contra a luta legítima pelo salário devido e, sobretudo, confundir a própria categoria docente a fim de enfraquecê-la justamente nos momentos como este em que ela está fortalecida e unida para lutar.
Mais uma vez, na véspera da assembleia geral dos(as) professores(as), a ser realizada nesta segunda-feira (23), às 10h, na Praça do Buriti, o Correio Braziliense usa a velha tática da contrainformação para confundir e desmobilizar a luta legítima pelo pagamento de salários dos(as) servidores(as) públicos(as) da Educação.
A matéria intitulada “Início das aulas ainda sob impasse”, publicada na página 22 da edição do jornal deste domingo (22), traz várias informações erradas tanto para a categoria como para a população do Distrito Federal (DF). Assim, , em primeiro lugar, esclarecemos que a pauta da assembleia desta segunda-feira (23) não é a que o Correio Braziliense sugere. Diferentemente do que diz essa matéria, a categoria não vai apreciar proposta de parcelamento de salário.
O parcelamento foi recusado pela categoria em janeiro e é justamente por causa dessa rejeição que o Governo do Distrito Federal (GDF) teve de aceitar a proposta da comissão de negociação do Sinpro-DF de aprovar a Antecipação de Receita Orçamentária (ARO). O governo deve aos(às) servidores(as) da Educação e de outros setores vários direitos trabalhistas.
Assim, ao contrário do que diz o Correio Braziliense na matéria deste domingo (22), o GDF só aceitou a proposta da ARO porque o Sinpro-DF e a categoria docente recusaram o parcelamento dos pagamentos atrasados e realizaram várias ações que pressionaram o governo a aceita-la, como, por exemplo, um acampamento na Praça do Buriti que durou mais de uma semana e outras manifestações realizadas na Câmara Legislativa, no Palácio do Buriti, na Rodoviária do Plano Piloto e em várias regiões administrativas, bem como nas redes sociais da internet.
A ARO, aprovada por unanimidade na Câmara Legislativa no dia 10 de fevereiro, é uma proposta da comissão de negociação do Sinpro-DF feita em várias reuniões de negociação nas quais o GDF insistia em parcelar salários. O GDF deve aos(às) professores(as) e a outras categorias de servidores(as) públicos(as) a rescisão dos contratos temporários, um terço de férias, o 13º dos aniversariantes de dezembro, acertos de 13º dos(as) nascidos entre janeiro e agosto e outros direitos trabalhistas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário